27 de março de 2014

Médicos fazem alerta sobre o alcoolismo

FONTE;
http://www.portaldepaulinia.com.br/saude/


Médicos fazem alerta sobre o alcoolismo
O NÚMERO DE PESSOAS QUE SE AFASTARAM DO TRABALHO POR TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS DECORRENTES DO ABUSO DO USO DO ÁLCOOL AUMENTOU




















O número de pessoas que se afastaram do trabalho por transtornos mentais e comportamentais decorrentes do abuso do uso do álcool aumentou em 19% em quatro anos. De acordo com especialistas, o excesso ou abuso de bebidas alcóolicas trazem prejuízos para o organismo como também para a vida social do dependente.

O álcool provoca uma espécie de anestesia no cérebro e, consequentemente, a pessoa perde a concentração, atenção, os reflexos e a memória. O álcool provoca a demência alcóolica que é uma doença em que o indivíduo fica senil antes do tempo, pois o cérebro para de funcionar devido a alterações no cérebro. 

Além de afetar todo o sistema nervoso central, o álcool também mexe com sistema cardiovascular, ou seja, as pessoas ficam mais vulneráveis a ter AVC (acidente vascular cerebral). Esse rompimento de artérias, também chamado de derrame, pode deixar a pessoa com sequelas ou levar à morte.

Ainda em relação ao organismo, a substância também gera hipertensão, além de problemas gastrointestinais, como gastrite, cirrose hepática e hepatite alcoólica. Uma das consequências do alcoolismo pode ser também o desenvolvimento de vários tipos de câncer, como de boca, garganta, intestino e outros. Além do aspecto físico, os dependentes poderão também entrar em depressão, após o isolamento social.

Como o álcool provoca várias consequências no sistema nervoso central, a pessoa muitas vezes se isola, já que os pensamentos e o comportamento são alterados. Com isso, a pessoa fica tão autocentrada que tem dificuldades de se relacionar. Ele fica irritado, ansioso e pode entrar em depressão.

O alcoolismo tem traços hereditários, mas é uma doença multifatorial, que pode estar associado a problemas sociais, culturais, psicológicos e até profissionais. Para identificar se a pessoa está dependente basta verificar a relação que ela estabelece com o álcool.

A necessidade de ele acordar e ter que beber ou até mesmo deixar pra trás tudo que achava importante para beber pode ser um sinal. Tudo é uma questão de como ele trata o consumo do álcool. 

Dificilmente o alcóolatra procura ajuda sozinho porque ele sempre acha que pode parar de beber quando quiser. A negação faz parte do quadro clínico, assim como mudança de comportamento, saúde debilitada, prejuízos no trabalho e problemas nas relações familiares.

O alcoolismo é uma doença crônica e, como todas as outras, deverá ser tratada ao longo da vida. Por enquanto, a ciência não descobriu a cura.

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