A vuvuzela é uma corneta de cerca de um metro de comprimento, usualmente usada por torcedores em jogos de futebol na África do Sul. A origem do nome é controversa. Pode provir da palavra Zulu para "fazer barulho", a partir da "vuvu" som que faz, ou de gírias locais relacionadas à palavra para "chuveiro." As vuvuzelas ganharam forte exposição na mídia devido à Copa do Mundo 2010 realizada na África do Sul.A vuvuzela tem sido alvo de controvérsia devido ao instrumento causar danos auditivos graves e permanentes, e por ser um disseminador de doenças (a gripe em particular, mas podendo ser qualquer germe) substancialmente mais perigoso do que tossir ou falar. É também perigosa para animais, visto que estes possuem geralmente uma audição mais sensivel, podendo criar situações de pânico e terror além de danos mais sérios em comparação com humanos.
A vuvuzela tornou-se popular na África do Sul na década de 1990. Em 2001, a empresa sul-africana Masincedane Sport começou a produzir em massa uma versão de plástico. Requerem um sopro forte, de modo a emitir um ruído semelhante ao de uma sirene ou ao de um elefante. A utilização da vuvuzela é característica dos jogos entre grandes equipes de futebol sul-africano como o Kaizer Chiefs e o Orlando Pirates. As vuvuzelas da torcida dos Chiefs são amarelas e vermelhas, enquanto as da torcida dos Pirates são magenta cor de tijolo.
A vuvuzela tornou-se conhecida mundialmente durante os apuramentos para a Taça das Confederações de 2009 e para o Mundial de 2010. A FIFA procurou banir o uso da vuvuzela durante o Mundial de 2010 devido à preocupação do seu uso como arma e de que fosse utilizada como método de publicidade (autocolantes publicitários, por exemplo), porém, a SAFA (South African Football Association) defendeu o instrumento como uma parte essencial do futebol na África do Sul, e a FIFA decidiu permitir a sua utilização desde que não excedam 1 metro de comprimento.
Comentadores de jogo, jogadores, treinadores, e mesmo as audiências em estádio e por televisão ou rádio têm-se oposto ao seu uso devido ao seu som ininterrupto e extremamente alto, causando irritação entre os seus ouvintes e dificultando gravemente a comunicação entre jogadores e treinadores em campo. Para as audiências fora do estádio, o som torna-se desgastante mentalmente, podendo atingir um ambiente quase hipnótico induzindo cansaço e/ou irritação. Porém é uma manifestação cultural não somente da África do Sul, o que torna a questão extremamente delicada.
Fonte
Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul – SC
http://www.ra-bugio.org.br/
Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Jaraguá do Sul – SC
http://www.ra-bugio.org.br/
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