A partir de hoje, o Hospital da Restauração (HR) e mais quatro hospitais brasileiros passam a compor o primeiro grupo de unidades de saúde, fora do Japão, a realizar estudo comparativo entre duas tecnologias para detecção do câncer precoce de esôfago. Além do HR, que é referência estadual em Endoscopia Digestiva, foram selecionados para participar da iniciativa o Hospital das Clínicas e o Hospital Ipiranga, em São Paulo; o Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro; e a Santa Casa de Misericórdia, no Rio Grande do Sul.
De acordo com o coordenador do Serviço de Endoscopia Digestiva do HR, Admar Borges, a equipe, composta também pelos médicos Antônio Conrado e Julia Correia, irá comparar as Cromoendoscopias Química (com uso de iodo) e Virtual (utilizando uma luz especial chamada NBI - Narrow Band Image). “Atualmente, usa-se o iodo para detectar as lesões esofágicas malignas em fase inicial, mas isso pode causar em algumas pessoas dor tipo queimor ou reações alérgicas”, afirma Borges. Na Cromoendoscopia Química o iodo é, através do endoscópio, colocado dentro do esôfago. Após o exame, ainda é preciso removê-lo com água destilada. O HR é o único hospital de toda rede pública e privada de Pernambuco a trabalhar com esta tecnologia.
Com o NBI, o procedimento em si é mais simples e mais prático e sem possíveis complicações. Basta apertar um botão no endoscópio para acionar a lâmpada especial e visualizar a área tumoral. “O tumor em estágio inicial não é visível com a luz branca convencional, normalmente utilizada para endoscopia. Mas com o iodo e o NBI, consegue-se identificar o possível tecido tumoral, que é biopsiado para confirmação. A grande diferença entre esses dois procedimentos é a praticidade e a comodidade, principalmente para o doente. É um avanço da endoscopia digestiva”, explica Antônio Conrado.
Hoje, o coordenador do Centro de Diagnóstico em Gastroenterologia do HC-USP, Cláudio Hashimoto, que está coordenando nacionalmente o estudo comparativo a convite de uma empresa japonesa, visitará o HR para implantar o trabalho científico. A expectativa é, inicialmente, fazer 150 exames com NBI, em uma média de cinco por semana. Os beneficiados já foram previamente selecionados em grupos de Alcoólicos Anônimos e pacientes do Hospital do Câncer de Pernambuco. O câncer de esôfago em estágio inicial não provoca sintomas. Por isso, para um diagnóstico precoce, a recomendação é que as pessoas que fazem parte de grupo de risco – maiores de 40 anos e com mais de 10 anos de alcoolismo ou tabagismo– se submetam ao exame anualmente.
Com o NBI, o procedimento em si é mais simples e mais prático e sem possíveis complicações. Basta apertar um botão no endoscópio para acionar a lâmpada especial e visualizar a área tumoral. “O tumor em estágio inicial não é visível com a luz branca convencional, normalmente utilizada para endoscopia. Mas com o iodo e o NBI, consegue-se identificar o possível tecido tumoral, que é biopsiado para confirmação. A grande diferença entre esses dois procedimentos é a praticidade e a comodidade, principalmente para o doente. É um avanço da endoscopia digestiva”, explica Antônio Conrado.
Hoje, o coordenador do Centro de Diagnóstico em Gastroenterologia do HC-USP, Cláudio Hashimoto, que está coordenando nacionalmente o estudo comparativo a convite de uma empresa japonesa, visitará o HR para implantar o trabalho científico. A expectativa é, inicialmente, fazer 150 exames com NBI, em uma média de cinco por semana. Os beneficiados já foram previamente selecionados em grupos de Alcoólicos Anônimos e pacientes do Hospital do Câncer de Pernambuco. O câncer de esôfago em estágio inicial não provoca sintomas. Por isso, para um diagnóstico precoce, a recomendação é que as pessoas que fazem parte de grupo de risco – maiores de 40 anos e com mais de 10 anos de alcoolismo ou tabagismo– se submetam ao exame anualmente.
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