
O secretário regional dos Assuntos Sociais anunciou ontem, à margem do III Encontro de Idosos, evento promovido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, um novo projecto de apoio à terceira idade, precisamente, as residências protegidas.
De acordo com Francisco Jardim Ramos, este projecto consiste na construção de uma casa, com dimensões menores às de um lar, «em que se juntam três, ou quatro pessoas, com alguma afinidade, nem que seja vicinal, e que possam viver o resto dos seus dias, em proximidade, tanto da família, como dos seus vizinhos».
Sem querer adiantar muito mais sobre o assunto, sobretudo em relação ao arranque desta medida, o secretário regional dos Assuntos Sociais disse que, neste momento, este é um projecto que está ainda a ser desenvolvido e que, logo que seja oportuno, será dada mais informação sobre o assunto.
Francisco Jardim Ramos, que começou por dizer que os lares de terceira idade, a institucionalização, é o último recurso, «porque o idoso merece viver junto dos seus familiares, junto dos seus vizinhos e junto da sua comunidade», afirmou que, para os casos em que isso não é possível, o Executivo madeirense, no âmbito da política que tem vindo a seguir para esta área, prevê que, até ao final do actual mandato todos os concelhos possam contar com um lar para a terceira idade.
Já sobre as altas problemáticas, outro dos assuntos relacionados com a terceira idade, Francisco Jardim Ramos disse que esta é uma situação muito constrangedora para os idosos. Porém, tal como referiu, não se trata de uma questão que afecte, unicamente, a terceira idade.
Neste momento, tal como afirmou, «não temos altas problemáticas só de idosos, como muitas vezes se pode depreender de muitas informações veiculadas na comunicação social. Temos altas problemáticas em diversos escalões etários. É claro que a maioria são de pessoas idosas».
Para o governante, «o hospital é um lugar bom para tratar a situação de doença aguda que levou ao internamento. Mas, é uma violência, depois de passada a situação aguda que levou ao internamento, continuarem internados, afastados do seu seio familiar. Por isso, nós estamos a fazer esforços, no sentido de que as pessoas que estão com altas problemáticas possam vir a integrar a sua comunidade, a sua casa, no mais curto espaço de tempo possível».
Governo quer ter mais ajuda domiciliária
O Governo Regional está a encetar esforços no sentido de atrair mais pessoas para a ajuda domiciliária. O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, que começou por frisar as dificuldades e exigências desta função, realçou, também por isso, as pessoas que enveredam pelo exercício esta actividade.
Francisco Jardim Ramos, que falava, ontem, à margem do III Encontro de Idosos, promovido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, disse ainda que a ajuda domiciliária trata-se «de uma função nobre, uma função que é social e que dignifica a pessoa que produz um trabalho desta natureza».
Na oportunidade, o secretário regional dos Assuntos Sociais desmistificou, também, as listas de espera para os lares de terceira idade e garantiu que o Governo Regional está a fazer tudo no sentido de encontrar respostas para esta questão social. Para já, tal como afirmou o governante, «nós estamos a encontrar outras soluções e é importante que se divulguem outras soluções, mais humanizadas, para que as pessoas possam viver o máximo possível junto da sua família e dos seus vizinhos».
Ainda a este propósito, Francisco Jardim Ramos apontou como exemplo, a figura do cuidador, «que é uma pessoa da confiança do idoso, que pode, na falta de disponibilidade de tempo da família, substituir-se a esta para apoiar o idoso em casa».
Bispo diz que é preciso apoiar o idoso
O bispo do Funchal, que ontem participou no III Encontro de Idosos, promovido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, diz que os idosos devem ser apoiados. Tal como afirmou D. António Carrilho, «a sua experiência de vida é sem dúvida a maior riqueza que pode partilhar com aqueles que vão crescendo e que vão podendo beneficiar daquilo que é a vida amadurecida, amadurecida no trabalho, amadurecida, muitas vezes, no sofrimento, na actividade, na participação».
Por isso, defendeu que «precisamos de apoiar os idosos para que ganhem consciência destas suas possibilidades e formá-los, também, em ordem a essa sua participação».
Em seu entender, «todos queremos uma sociedade em que todos sejam acolhidos, se sintam bem. A sociedade é constituída por todos: crianças; adolescentes; jovens; adultos e idosos. Todos têm, aqui, uma parte. É no todo que a comunidade está constituída».
Ainda sobre a sua alocução, que teve como tema: “A importância do idoso na comunidade”, D. António Carrilho fez uma intervenção sob a forma de perguntas. Uma dirigida aos idosos, no sentido de saber se eles de facto se sentem importantes como a sociedade diz que eles são e, outra, dirigida às comunidades «se assumem e sentem, também, os idosos como importantes nos seus seios».
A pergunta, tal como referiu o Bispo do Funchal, teve uma resposta sua. Em seu entender, os idosos são importantes para as sociedades, para as comunidades. Mas, realçou D. António Carrilho, «é preciso a consciência dessa importância tanto por parte do idoso, como por parte das próprias comunidades. E eu penso que a reflexão nos pode conduzir um bocadinho neste mesmo sentido».
Marsílio Aguiar
De acordo com Francisco Jardim Ramos, este projecto consiste na construção de uma casa, com dimensões menores às de um lar, «em que se juntam três, ou quatro pessoas, com alguma afinidade, nem que seja vicinal, e que possam viver o resto dos seus dias, em proximidade, tanto da família, como dos seus vizinhos».
Sem querer adiantar muito mais sobre o assunto, sobretudo em relação ao arranque desta medida, o secretário regional dos Assuntos Sociais disse que, neste momento, este é um projecto que está ainda a ser desenvolvido e que, logo que seja oportuno, será dada mais informação sobre o assunto.
Francisco Jardim Ramos, que começou por dizer que os lares de terceira idade, a institucionalização, é o último recurso, «porque o idoso merece viver junto dos seus familiares, junto dos seus vizinhos e junto da sua comunidade», afirmou que, para os casos em que isso não é possível, o Executivo madeirense, no âmbito da política que tem vindo a seguir para esta área, prevê que, até ao final do actual mandato todos os concelhos possam contar com um lar para a terceira idade.
Já sobre as altas problemáticas, outro dos assuntos relacionados com a terceira idade, Francisco Jardim Ramos disse que esta é uma situação muito constrangedora para os idosos. Porém, tal como referiu, não se trata de uma questão que afecte, unicamente, a terceira idade.
Neste momento, tal como afirmou, «não temos altas problemáticas só de idosos, como muitas vezes se pode depreender de muitas informações veiculadas na comunicação social. Temos altas problemáticas em diversos escalões etários. É claro que a maioria são de pessoas idosas».
Para o governante, «o hospital é um lugar bom para tratar a situação de doença aguda que levou ao internamento. Mas, é uma violência, depois de passada a situação aguda que levou ao internamento, continuarem internados, afastados do seu seio familiar. Por isso, nós estamos a fazer esforços, no sentido de que as pessoas que estão com altas problemáticas possam vir a integrar a sua comunidade, a sua casa, no mais curto espaço de tempo possível».
Governo quer ter mais ajuda domiciliária
O Governo Regional está a encetar esforços no sentido de atrair mais pessoas para a ajuda domiciliária. O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, que começou por frisar as dificuldades e exigências desta função, realçou, também por isso, as pessoas que enveredam pelo exercício esta actividade.
Francisco Jardim Ramos, que falava, ontem, à margem do III Encontro de Idosos, promovido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, disse ainda que a ajuda domiciliária trata-se «de uma função nobre, uma função que é social e que dignifica a pessoa que produz um trabalho desta natureza».
Na oportunidade, o secretário regional dos Assuntos Sociais desmistificou, também, as listas de espera para os lares de terceira idade e garantiu que o Governo Regional está a fazer tudo no sentido de encontrar respostas para esta questão social. Para já, tal como afirmou o governante, «nós estamos a encontrar outras soluções e é importante que se divulguem outras soluções, mais humanizadas, para que as pessoas possam viver o máximo possível junto da sua família e dos seus vizinhos».
Ainda a este propósito, Francisco Jardim Ramos apontou como exemplo, a figura do cuidador, «que é uma pessoa da confiança do idoso, que pode, na falta de disponibilidade de tempo da família, substituir-se a esta para apoiar o idoso em casa».
Bispo diz que é preciso apoiar o idoso
O bispo do Funchal, que ontem participou no III Encontro de Idosos, promovido pela Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal, diz que os idosos devem ser apoiados. Tal como afirmou D. António Carrilho, «a sua experiência de vida é sem dúvida a maior riqueza que pode partilhar com aqueles que vão crescendo e que vão podendo beneficiar daquilo que é a vida amadurecida, amadurecida no trabalho, amadurecida, muitas vezes, no sofrimento, na actividade, na participação».
Por isso, defendeu que «precisamos de apoiar os idosos para que ganhem consciência destas suas possibilidades e formá-los, também, em ordem a essa sua participação».
Em seu entender, «todos queremos uma sociedade em que todos sejam acolhidos, se sintam bem. A sociedade é constituída por todos: crianças; adolescentes; jovens; adultos e idosos. Todos têm, aqui, uma parte. É no todo que a comunidade está constituída».
Ainda sobre a sua alocução, que teve como tema: “A importância do idoso na comunidade”, D. António Carrilho fez uma intervenção sob a forma de perguntas. Uma dirigida aos idosos, no sentido de saber se eles de facto se sentem importantes como a sociedade diz que eles são e, outra, dirigida às comunidades «se assumem e sentem, também, os idosos como importantes nos seus seios».
A pergunta, tal como referiu o Bispo do Funchal, teve uma resposta sua. Em seu entender, os idosos são importantes para as sociedades, para as comunidades. Mas, realçou D. António Carrilho, «é preciso a consciência dessa importância tanto por parte do idoso, como por parte das próprias comunidades. E eu penso que a reflexão nos pode conduzir um bocadinho neste mesmo sentido».
Marsílio Aguiar
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